Pouco A Pouco

Chego no apê dele e sou recebida com um beijo caloroso e um abraço apertado que faz a gente sentir quase todas as curvas dos nossos corpos. A diferença hoje é que, antes da gente arrancar as roupas, ele resolve me olhar nos olhos e perguntar “e aí, cê tá bem?”, enquanto segura meu rosto de um jeito fofo. Fico em choque com o carinho por um instante, mas gosto muito disso. Respondo que tô ótima, enquanto ele me abraça apertado mais uma vez – logo antes da pele falar mais alto e a gente se arrastar até o quarto.

No descanso entre uma transa e outra, a gente conversa na cama. Tem palhaçada a beça, tem frase de efeito, tem mais carinho e beijinho, tem elogio mútuo, tem até umas filosofadas importantes pros dois. Tem tudo de bom e a gente finalmente percebe que essa é uma parceria de sucesso. A verdade é que já tá difícil negar tanta compatibilidade a essa altura do campeonato.

A cada encontro, a gente se abre um pouco. Sempre rola um carinho diferente, um beijo a mais num momento intenso. As conversas vão ficando mais abertas e sinceras, jogando menos e sentindo mais, sabe? A gente nem sabe explicar o que rola entre a gente, e tá tudo bem. O tesão e a conexão estão aí na nossa cara pra mostrar que vale a pena viver isso. Quem vai negar alegria e amor? Eu hein.

Música: Pouco A Pouco (Os Garotin)